sexta-feira, 16 de março de 2012

O começo de tudo!

Acredito que a vida é uma escola e que cada dia representa uma chance para aprendermos alguma coisa nova. Aliás, aprender é uma escolha nossa e só é possível a partir do momento em que buscamos viver intensamente cada oportunidade. As experiências que vamos adquirindo e as lembranças que vamos guardando são importantes para o nosso crescimento.

Sinceramente, penso que não há nada mais importante do que olhar para trás e ver que a nossa história está sendo construída. Observar todas as conquistas, o aprendizado, as alegrias e, ao mesmo tempo, sentir orgulho de ter vencido as dificuldades. Esses dias, eu estava vasculhando uma pasta de arquivos que guardo comigo. Nela, estão reunidos diversos trabalhos que já desenvolvi ao longo dos anos.

Tenho arquivado desde a primeira publicação em um jornal da cidade, até os trabalhos mais recentes que realizei. E não tem como não sentir saudades. Estava folheando os exemplares do informativo que eu fazia na escola, no ensino fundamental, aos 14 anos. Era tudo improvisado. O jornal era feito no Word mesmo, sem muitos recursos. A ideia era produzir notícias relacionadas à escola e à comunidade em geral. 
Primeira edição do informativo 
O informativo era mensal e circulava entre os alunos. Como a impressão era feita na própria escola, em folha de sulfite, nunca passávamos de dez exemplares. Os professores tinham que fazer rodízio na sala de aula para que todos pudessem ler. 
Ao longo do tempo, o jornal passou por algumas mudanças
Esta foi uma das primeiras experiências que tive no jornalismo. Além do informativo, eu trabalhava na rádio da escola também. Era tudo no improviso. O estúdio funcionava no almoxarifado e as caixas de som tinham que ser colocadas no pátio. Com o tempo, a gente foi tentando modernizar e, graças ao apoio de amigos, conseguimos gravar vinhetas e renovar o repertório de músicas e vinhetas. Só para constar: quando implantamos a rádio, tínhamos apenas um Cd.
Rádio na escola: era tudo no improviso!
Não foi fácil manter esses projetos, até porque, não tínhamos recursos. Mas vejo que tudo isso foi bom. O que conseguimos produzir foi graças ao esforço e a dedicação de quem vestiu a camisa.  E se tem uma coisa que faz um trabalho dar certo é justamente isso: vestir a camisa. Comprometimento é a base de tudo, cabe em qualquer lugar. O jornalismo parece ter nascido comigo. Aos 14 anos, eu já sabia o que queria e foi na escola que comecei minhas primeiras atividades. Depois disso, tive uma experiência muito importante no jornal Folha da Região, como colunista. Mas isso eu deixo para contar numa próxima oportunidade! 

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