Apesar do pouco tempo como repórter, já tive a oportunidade de
passar por diversas experiências. Algumas, mais sérias. Outras, nem tanto. Nas
matérias de esporte, por exemplo, já me vesti de goleiro, defendi pênalti e até
tentei voar de parapente. Mas acho que agora me superei.
Me preparando para descer de rapel |
Em breve, vocês verão uma reportagem que fiz sobre rapel noturno.
Uma turma que adora adrenalina decidiu praticar esse esporte durante a noite.
Imagine só a sensação. Pois bem, e eu estava naquela: “vou ou não vou?”
Geralmente, em toda matéria de esporte radical o repórter inventa
de fazer firula. E quase sempre, resolve participar também. Mas uma coisa é se
vestir para voar de parapente e não sair do solo. Outra, bem diferente, é
escalar o pontilhão da linha férrea, às margens da rodovia. Concordam?
Indo... Rezando! |
Bom, eu não sei de onde tirei coragem. Sei, apenas, que aceitei o
desafio. Aliás, não estava sozinho. A minha colega de trabalho, Ana Claudia
Palacio, decidiu testar os limites junto comigo. E lá fomos nós descer de rapel
à noite. Estava me sentindo o cara mais medroso do mundo. Mas fui.
Sim, eu estava com um pouco de medo |
Depois de descer, vi que não era nenhum bicho de sete cabeças. O
coração dispara, a emoção fica à flor da pele e a adrenalina sobe. Mas se não
fosse assim, não teria graça. Perdi o medo. Mas prefiro ficar aqui embaixo,
admirando os mais corajosos.
Um comentário:
Rapaz só você mesmo cara se fosse eu já tinha amarelado,cara você é muito fera naquilo que faz...
Seu amigo Ivan Lucas.
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